O filme “Minha vida sem mim” relata o drama de Ann (Sarah Polley) , uma jovem com 23 anos, mãe de duas meninas e casada com Don (Scott Speedman), que devido à antecipação de sua maturidade, largou os estudos para se dedicar ao trabalho e sustentar sua família. Moram em um trailer no quintal da casa de sua mãe. Segue a rotina de sua vida normalmente até que um dia sentiu-se mal e foi ao médico. A partir daí o filme segura em seu enredo, Ann descobre que tem câncer no estômago e o mesmo já está em fase terminal, devido seu metabolismo acelerado. Ao descobrir que lhe resta pouco tempo de vida, não diz nada aos seus familiares e faz uma lista com desejos e sonhos que almeja realizar antes de partir, mas em todo tempo imagina como será a vida dos seus sem sua presença.
Entre os desejos da protagonista alguns itens são tão lógicos que no primeiro julgamento alguns a condena, “como assim dizer às filhas que as ama! Que mãe não diz isso às filhas!”, “Não dizer que ama a quem se ama é falta de amor!”, mas se pensarmos bem realmente não é todo dia, e momento, que dizemos aos que amamos a intensidade deste sentimento.
Um ponto característico do filme é que no momento em que decide fazer a lista, Ann percebe que perdeu a prática de pensar, pois acostumada com o estilo de vida que levava e com todas as condições que passava, não tinha tempo para tal. Quando o sujeito perde as inquietações, as utopias, quando se entrega aos marasmos, a mente fica estagnada e esta pode ser uma das razões de seu conformismo e ao enxergar o novo, o diferente, verá sempre como algo impróprio.
Fonte:http://obviousmag.org/coisas_de_dri/2015/reflexoes-sobre-o-filme-minha-vida-sem-mim.html
Postado por: Camilla Peres
Parece ser muito bom.
ResponderExcluirVou assistir com certeza.
Obrigada pela dica ;)