Análise do poema: Canção do rei de Thule



Canção do rei de Thule
Houve um rei de Thule, que era
mais fiel do que nenhum rei.
A amante, ao morrer, lhe dera
um copo de oiro de lei.
Era o bem que mais prezava
e mais gostava de usar:
e quanto mais o esvaziava
mais enchia de água o olhar.
Quando sentiu que morria,
o seu reino inventariou,
e tudo quanto possuía,
menos o copo, doou.
Depois, sentando-se à mesa,
fez os vassalos chamar
à sala de mais nobreza
do castelo, sobre o mar.
E ele ergue-se acabrunhado,
bebe o último gole então
e atira o copo sagrado
às ondas que em baixo estão.
Viu-o flutuar e afundar-se,
que o mar o encheu de seus ais.
Sentiu a vista enevoar-se:
E não bebeu nunca mais!
(trad. de Guilherme de Almeida)
Fonte:https://escamandro.wordpress.com/2014/08/01/goethe-1749-1832/
Análise: No poema acima podemos encontrar 2 características marcantes do romantismo. A liberdade formal e a Exaltação da Natureza como observamos nas ultimas estrofes do poema .
Publicado por Pablo Vinicius 

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